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sábado, 28 de novembro de 2015

Análise Unbreakable Kimmy Schmidt da Netflix - Primeira Temporada


Unbreakable Kimmy Schmidt pode ser considerada a primeira série de comédia produzida pela Netflix(Se você considerar que Orange Is The New Black está mais pro drama), possuindo como desenvolvedores Tina Fey e Robert Carlock.
O enfoque é em Kimmy Schimdt ((Ellie Kemper) que foi sequestrada ainda adolescente por um fanático religioso, líder de um culto pós apocalíptico e  apenas 15 anos depois ela e suas companheiras são libertadas. Kimmy que agora está em um mundo totalmente diferente decide que quer novos rumos e vai morar em Nova York. 
Na nova cidade consegue um lugar pra morar, dividindo o apartamento com um ator fracassado Titus (Tituss Burgess), apartamento esse que tem como dona uma velha que provavelmente tem envolvimento com drogas e pra fechar Kimmy consegue um emprego como babá na casa de Jaccqueline, uma madame rica.



O que kimmy não esperava é que a vida na nova cidade nova não seria nada fácil, não apenas pelos problemas que a maioria das pessoas enfrentam, mas também pelo fato de ter ficado longe de tudo e como em quinze anos tudo mudou pra ela tudo é uma nova descoberta e claro sempre vai ter alguém pra se aproveitar da falta de conhecimento de como o mundo funciona atualmente, até o colega de quarto dela no início de certa forma se aproveita desse outro lado, mas claro que com seu jeito Kimmy acaba enfrentando tudo com um otimismo enorme.
A série além é claro de divertir por suas piadas, e piadas sobre tudo vai tocar em alguns assuntos, o primeiro é claro da questão do fanatismo religioso e de como alguns líderes religiosos usam as pessoas para bancarem seus sonhos e luxos, a série tratará também das questões de diferenças de classes sociais e também sobre o racismo, tem uma piada muito boa que o personagem de Titus tem uma vida mais fácil fantasiado de lobisomem do que como uma pessoa negra.
Unbreakable também gerou polêmica por remete ao crime cometido por Ariel Castro, que manteve três mulheres em cárcere privado por mais de uma década em sua casa nos Estados Unidos. E para alguns ainda a série abusa dos estereótipos, como o imigrante e a série foi acusada até de racismo por uma das piadas já citadas.
Na real as pessoas é que gostam de criar problemas já que a série a levantar um assunto quer justamente mostrar o quão absurdas algumas situações podem ser e de como a sociedade pode funcionar de uma forma absurda.



A série possui personagens bem interessantes, como as personagens femininas que fogem do clichê de mocinhas indefesas e até o romance que a Kimmy desenvolve nunca se torna o centro da situação, outro fator importante e que liga todos os personagens é o otimismo da personagem principal, mesmo nos tempos de confinamento sempre acreditou na liberdade e em como poderia ajudar os outros e em sua nova vida não é diferente, mesmo com todas as situações ruins não deixa de ajudar o amigo a entrar na Broadway ou a patroa a aceitar suas origens e entender que o dinheiro nem sempre pode ser o centro.   
Fica então a dica de uma série bem bacana, com uma história com questões interessantes, além é claro do humor e das ótimas piadas e atores que a série apresenta.



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