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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Análise True Detective Segunda Temporada


True Detective não é uma série sobre descobrir quem matou, no final das contas isso é o que menos importa, em True Detective o que interessa é o caminho que se leva para o fim e o drama pessoal sobre quem respinga o assassinato que leva a investigação, o foco então não é a morte e talvez o morto que gerou toda a investigação também não seja tão importante.
True Detective sendo uma série de antologia, ou seja, toda temporada tem sua história fechada sem nenhuma relação com as outras temporadas, e nesse caso nada fica da primeira temporada. enquanto na primeira temporada o foco são em dois investigadores no segundo ano temos três e como no primeiro ano temos um elenco de cinema na TV. Temos Rachel McAdams como a Ani Bezzerides, Colin Farrell  como Ray Velcoro, Taylor Kitsch como Paul Woodrugh e Vince Vaughn saindo um pouco das comédias para viver o mafioso  Frank Semyon.

A história vai girar então ao redor dos quatro e suas sub tramas, sejam relacionados ao relacionamento com o pai, ou a relação conturbada entre um pai e filho, ou de um mafioso que está perdendo seu poder e até de alguém que não sabe lidar com as suas questões sexuais. todos eles carregam então uma culpa de um passado que desejam que acabe tentando assim um equilíbrio buscando o bem, tentando superar todo o mal já feito.
A série então carrega em si um ar pessimista, como em seu primeiro ano, há pouca esperança tanto nos personagens como no mundo, onde a corrupção domina todas as áreas e toda tentativa de justiça acaba sendo morta em uma floresta, mas resta um fio de esperança simbolizado por uma criança sendo carregada.
O que fica talvez seja uma mensagem um pouco amarga e quando descobrimos quem matou isso fica mais claro ainda, não há conspiração, nenhum homem responsável por todo o mal e há poucos sinais de esperança. Uma guerra perdida.





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